Ontem, o jogo frente à equipa dos Leões de Ferro, não podia começar do pior modo. Num jogo que até se esperava equilibrado, muito cedo os Leões inauguraram o marcador. Num remate fraco embora que colocado junto ao poste direito, acabam por beneficiar da indecisão entre Hélder e Nuno Cunha e a redondinha só parou dentro da nossa baliza. A equipa dos Leões (na minha opinião a melhor equipa que até agora nos defrontou) muito organizada e dotada de boas individualidades, facilmente chegou ao segundo golo. O jogador adversário desfere um remate de longe mas forte, Nuno Cunha faz-se à bola mas acaba por ser infeliz e esta caprichosamente volta a entrar na nossa baliza. Nuno Cunha que havia sido um dos pilares na vitória frente ao Cepanense para a taça Cidade de Fafe, hoje, acusou algum nervosismo inicial. Há dias assim.
A nossa equipa partia para ataques e contra-ataques mas sempre com uma unidade a menos no apoio à construção ofensiva.
Nós lá íamos tendo as nossas oportunidades mas o guarda-redes adversário serviu para as encomendas. Boas ocasiões foram criadas, muitos remates fortes mas ao lado. Chegámos ao intervalo a perder por duas bolas a zero.
Na segunda parte, a atitude tinha que mudar. Pressionando mais acima, acabámos por provocar alguns calafrios ao adversário. Feira, o menos conformado com o resultado, bem tentou. E tentou e tentou mas a sorte não estava do nosso lado.
Seria novamente a equipa adversária a mexer com o marcador. Num roubo de bola a Ismael, o fixo veio por lá fora ainda que pressionado, endossa a bola a um colega que num remate fraquinho leva a bola (que até parecia que ia para fora) ao poste e esta milimetricamente vai direitinha para um jogador adversário que só teve de encostar. Nuno Cunha, que nesta parte tinha já feito algumas boas defesas, neste lance nada podia fazer. A esperança veio quando a onze minutos do final da partida, a equipa adversária atinge a quinta falta. Os Leões sempre muito concentrados no jogo, não mais cometeram faltas. Obrigaram sim, à mudança de planos da nossa parte. Alberto Duro, decide então passar ao 5 para 4 a cinco minutos do final. Numas boas trocas iniciais acabamos por chegar ao tão desejado e merecido golo por Rui Silva. Estava feito o 1-3. Mantendo a estratégia, seria numa situação confusa durante a nossa saída de bola que os Leões chegariam ao 4-1. O jogo a partir daqui deixa de ter história. Os Leões, ainda que dentro das leis de jogo, mas com alguma falta de fair-play fazem o 5-1, após marcação rápida de uma falta (até aqui o árbitro pedia calma na marcação de faltas e nesta esqueceu essa calma). O 6-1 chegaria mesmo a acabar a partida.
Resta dar os parabéns à equipa dos Leões de Ferro.
Força "Amigos".
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