Um jogo que já se esperava muito difícil, acabou por ganhar sem surpresas a equipa que tem sido ano após ano considerada como a mais "forte" do campeonato.
O jogo até começou equilibrado, com um remate ou outro por parte da equipa adversária à nossa baliza. Mas nada que o nosso redes com mais ou menos dificuldade não os defendesse. A partir dos dez minutos de jogo, Pandilha (treinador adversário) abriu o livro, iniciando as mexidas no jogo, fazendo entrar os seus melhores jogadores (não querendo diminuir os outros). Foi nesta fase que os golos começaram a aparecer. Toni, uma das "trutas" que entrou, num dos primeiros lances que pôde alvejar a nossa baliza faz golo. Desmarcação rápida, o nosso pivô não acompanhou a subida de Toni e este de remate fácil inaugura o marcador. A nossa equipa bem tentava, mas os remates saíam todos ao lado e sempre de muito longe. Note-se que estávamos perante a equipa que menos golos tem sofridos neste campeonato. O 0-2 acabaria por aparecer num bom lance individual do pivô da equipa adversária. Edgar recebe a bola de costas, ludibria o nosso fixo e num remate à meia-volta, leva a bola ao poste, a qual acabaria por entrar na nossa baliza. Nós, por intermédio de Bruno iriamos fazer o primeiro remate à baliza aos 18 minutos, que o guarda-redes adversário acabaria por encaixar fácil. O 0-3 apareceria numa jogada de insistência. Após uma primeira defesa de Nuno, a bola ressalta novamente para um jogador adversário que a faz chegar a Artur e este num dos seus remates caraterísticos faz o terceiro dos castrejos.
A equipa do ARCO SANTO OVÍDIO é sem dúvida uma candidata (novamente) à vitória deste campeonato, uma equipa que parece adormecida, que não apresenta um futsal de alto ritmo mas que por norma leva a água ao seu moinho.
De salientar que PH nesta primeira parte do jogo, brindou os presentes (jogadores e assistência) com dois pormenores deliciosos. Efetuou dois túneis que com naturalidade criaram algum frisson na bancada. Há quem lhe chame nota artística.
De salientar que PH nesta primeira parte do jogo, brindou os presentes (jogadores e assistência) com dois pormenores deliciosos. Efetuou dois túneis que com naturalidade criaram algum frisson na bancada. Há quem lhe chame nota artística.
A segunda parte iniciou com a nossa equipa por cima. Uns bons 7/ 8 minutos de maior posse de bola, com 2/ 3 remates à baliza adversária algo perigosos por intermédio de PH e Feira, aos quais o redes do ARCO se mostrou seguro. Mas seria novamente a equipa adversária que, num contra-ataque venenoso e na primeira ocasião que tem, faz o seu quarto golo. Artur finta o adversário pelo lado de fora e num remate (novamente ao seu estilo - "bico") faz a bola entrar na nossa baliza. A falta de sorte continua a brindar a nossa equipa e o desânimo é cada vez maior. Contudo, não baixamos os braços, mas o mais certo era aparecer o quinto a favor do ARCO. E assim aconteceu.
Os castrejos
acabaram por cumprir a sua parte e venceram tranquilamente a nossa equipa.
Quanto aos Amigos, permanecemos no penúltimo posto
verificando-se já um fosso de 5 pontos para o adversário imediatamente acima, o
Armil, com 6.
Mas nada ainda está perdido. A disputa do campeonato parece uma miragem mas matematicamente ainda é possível ficar na primeira divisão. A conquista da Taça Cidade de Fafe é ainda um objetivo bem presente.
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